quinta-feira, 5 de maio de 2011

Palmenhaus






















Cheguei em Viena super cedo, atravessei a cidade a pé e uma
das primeiras coisas que fiz foi procurar um parque, coisa que esta cidade
monumental tem de sobra. Deitei na grama e passei um bom tempo vendo
o movimento, vendo a cidade acordar.

Passeando não conseguia parar de pensar um minuto no filme ¨Antes do
amanhecer¨. Ele marcou minha adolescência e, aposto que, a de muita gente.
Acho muito bonita essa idéia de passar uma noite vagando pelas ruas, pelas
praças, e dessa forma descobrir uma cidade, nossa companhia, nós mesmos.

Viena é uma cidade bem cara, então se sentar em um restaurante, tem que se 
preparar para pagar uma conta mais no estilo Paris. Mas, tem lugares bem
legais que valem a pena. Nem que seja para tomar algo ou comer uma 
salada. 

O restaurante que mais gostei foi o Palmenhaus. O edifício de aço e vidro, 
de 1901, tem o estilo dos grandes pavilhões do século XIX, como o Palácio 
de Cristal. Quase todos destruídos, mas este sobreviveu e fica no 
interior do parque de Burggarten, um dos mais bonitos da cidade. 

O lugar dá a sensação de que estamos comendo na natureza. O 
invernadeiro e o borboletário ainda existem e várias plantas invadem o espaço 
do restaurante.

Vale para tomar café da manhã no exterior, em mesas voltadas para o
parque. O almoço também é bem bom, com saladas muito frescas e recomendo
uma sopa que adorei, uma espécie de gazpacho (sopa fria espanhola de tomate), 
de pepino. No jantar o melhor é sentar no interior, pedir um prato, eles tem boas
carnes, e não deixar de provar uma boa sobremesa vienense. Mas aí, tem que
lembrar da conta...
























O pintor francês Claude Monet era um observador da luz e registrava as
mudanças nos ambientes de acordo com a hora do dia, a estação do ano e
o tempo. 

2 comentários:

  1. Adorei! Fui ao jardim do Monet, próximo à Paris na semana passada...Apesar da selvageria turística, que quase te joga no lago pra passar, vale a pena tentar imaginar aquilo ali quando só tinha a família dele.
    Nada como a primavera!
    bjos!

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  2. Ah! E pra quem gosta mais ainda de Monet, não custa mencionar o Musée Orangerie, em Paris, né?
    Fica aí mais um comment, hehe!
    bjão!

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