Depois de morar um ano no Porto finalmente escrevo a primeira postagem
sobre a cidade. Escolhi a Casa da Música por ser um dos seus edifícios mais
polêmicos e um dos meus preferidos.
O projeto faz parte de um processo de renovação urbana e modificou
radicalmente o seu entorno. A começar pelo seu acesso, uma imensa
plataforma, um espaço público que rapidamente foi ocupado pelos skatistas
da cidade e muitas vezes é usado para eventos abertos. O protagonista desta
grande praça é um volume irregular, que mas parece um meteoro que caiu na
terra, que cria um diálogo de oposição com a sua envolvente. Suas superfícies
de vidro refletem a cidade e passam por uma metamorfose ao longo do dia.
O edifício se tornou um ícone na cidade e seu desenho foi definido em um
concurso de 1999 em que venceu o escritório OMA do arquiteto
sua forma quanto o fato de ser projeto de um arquiteto holandês gerou ódio
em muitos portugueses, fortes defensores da arquitetura nacional. Mas aos
poucos eles começaram a se acostumar com sua forma pouco usual, suas
salas de espetáculo um tanto curiosas e seus materiais. Afinal de contas, não
é do Siza mas tem uma acústica e espetáculos fantásticos.
Nestas imagens o fotógrafo americano Darin Mickey capta elementos
aparentemente fora de contexto. A surpresa, o estranhamento são alguns
dos temas mais frequentes em seu trabalho.
Nao conhecia este fotógrafo. Gostei muito! Boa dica!
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