domingo, 16 de janeiro de 2011

Casa da Música









Depois de morar um ano no Porto finalmente escrevo a primeira postagem 
sobre a cidade. Escolhi a Casa da Música por ser um dos seus edifícios mais 
polêmicos e um dos meus preferidos. 

O projeto faz parte de um processo de renovação urbana e modificou 
radicalmente o seu entorno. A começar pelo seu acesso, uma imensa 
plataforma, um espaço público que rapidamente foi ocupado pelos skatistas 
da cidade e muitas vezes é usado para eventos abertos. O protagonista desta 
grande praça é um volume irregular, que mas parece um meteoro que caiu na 
terra, que cria um diálogo de oposição com a sua envolvente. Suas superfícies 
de vidro refletem a cidade e passam por uma metamorfose ao longo do dia. 

O edifício se tornou um ícone na cidade e seu desenho foi definido em um 
concurso de 1999 em que venceu o escritório OMA do arquiteto 
Rem Koolhaas.  Inaugurado em 2005 ele é motivo de muita polêmica. Tanto
sua forma quanto o fato de ser projeto de um arquiteto holandês gerou ódio 
em muitos portugueses, fortes defensores da arquitetura nacional. Mas aos 
poucos eles começaram a se acostumar com sua forma pouco usual, suas 
salas de espetáculo um tanto curiosas e seus materiais. Afinal de contas, não
é do Siza mas tem uma acústica e espetáculos fantásticos. 








Nestas imagens o fotógrafo americano Darin Mickey capta elementos 
aparentemente fora de contexto. A surpresa, o estranhamento são alguns 
dos temas mais frequentes em seu trabalho. 

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